Jéssica estaria há 2 anos numa condição de risco. Teria sido sinalizada, ainda na maternidade, eventualmente, por uma assistente social ao ter conhecimento que Jéssica era a 6ª filha de Inês Tomás e que nenhuma das crianças se encontrava à sua guarda;
A escassas semanas da morte da menina, a Segurança Social visitou o agregado familiar na casa onde também já não vive a mãe de Jéssica: ao que tudo indica, a relação de Inês Tomás com o pescador Paulo Amâncio terá chegado fim, por decisão deste.
Na altura em que os pais da Jéssica estavam juntos, foi comunicado à Segurança Social e posteriormente ao Ministério Público que existiam, alegadamente, agressões mutuas entre o casal. Desencadeou-se um processo, onde foi decretado que a avó materna seria a pessoa que faria a supervisão das circunstâncias em que a menina vivia: “Nem a avó informou ninguém, nem ninguém quis saber da menina”, revela Hernâni Carvalho.