Paulo Silva, de 44 anos, solteiro e sem filhos, trabalhou durante anos na restauração e desde 2017 que é funcionário da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, diz ter sido espancado por dois bombeiros da corporação desta vila, na madrugada de dia 18 de junho.
Neste dia, foi a um arraial e quando estava na casa de banho, um individuo já conhecido de Paulo e também bombeiro na corporação da vila, aborda-o. Entretanto saíram e Paulo mandou-lhe uma mensagem, já em casa, e marcaram um encontro para essa mesma noite.
À porta de casa da vítima chegou um jipe com dois indivíduos, que agarraram Paulo, puseram-no na bagageira, tiraram-lhe o telemóvel e alegadamente, espancaram-no: “Fui obrigado a ficar de joelhos e a rezar um «Pai Nosso» e uma «Ave Maria»”.
Jorge Martins, o Comandante dos Bombeiros de Figueiró dos Vinho, deu uma entrevista exclusiva ao Linha Aberta e revela “não podemos estar contentes ao ver dois elementos envolvidos nesta situação (…) há uma imagem a defender, a dos Bombeiros”.