Vinte seis idosos foram encontrados num lar com cinco quartos e cerca de uma dezena de utentes vivia numa garagem de uma moradia, localizada na Ericeira. Ao que tudo indica, vários idosos terão sido negligenciados e maltratados e segundo parece, o lar, ilegal, continua aberto.
Leopoldina Primor deu entrada na instituição em fevereiro de 2020, escassas semanas antes do país fechar, por via da Covid-19. Durante 26 meses, a neta Mónica Paulo só a viu através de videochamada. Até que, há cerca de um mês foi alertada que a avó ia a caminho do Hospital.
Mónica Paulo, em entrevista exclusiva ao Linha Aberta, refere que se depara “com o pesadelo que ninguém quer acreditar”. A avó que estava cheia de feridas, sangue e apática, não reconheceu a neta. O estado de Leopoldina Primor, atualmente, com 87 anos, é de tal modo sério que ela continua internada.