O “Linha Aberta” conta-lhe a história de uma operária fabril que investiu o que foi ganhando na casa que tinha. Mas esta mulher era vítima de violência por parte do marido e, em Novembro, foi obrigada a fugir, deixando tudo isto para trás. O agressor ficou e foram precisos 5 meses para que um juiz ordenasse a saída deste homem e o regresso da vítima.
Quando no início do mês passado, Mónica Gonçalves, a vítima, e as filhas voltaram encontraram o apartamento todo destruído. A casa deixou de ter condições para albergar a vítima e as filhas, mas Mónica Gonçalves ainda está à espera que o DIAP responda a esta queixa e que se apurem responsabilidades. Esta casa, desde dia 7 de Abril, já sofreu alguma manutenção. Mas ainda há sinais do agressor.
A história de Mónica Gonçalves, para ser entendida, obriga a recuar duas décadas até porque este não é o seu primeiro casamento. O primeiro marido morreu afogado há 17 anos e Mónica estava grávida de 5 meses: “No dia em que morreu, o meu marido estava com um amigo e esse amigo veio a tornar-se o meu segundo marido”.
“Isto mostra bem o índice de maldade desta pessoa” – Doutor Carlos do Carmo realça o facto do agressor destruir a casa e as coisas e saber o que iria provocar na vítima.
Ficou viúva aos 29 anos e grávida de 5 meses, um ano depois juntou-se ao amigo do marido que estava com ele quando morreu. Mónica Gonçalves acabaria por ser vítima de violência doméstica e tudo piorou quando a religião do novo companheiro se terá metido entre eles.
Se está a passar por uma situação semelhante, peça ajuda através dos seguintes contactos:
SNS 24 – 808 24 24 24
APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – 116 006