Gracinda Lopes tem 87 anos e vive em condições precárias. Sem água, luz, fogão, móveis, condições de higiene… ainda assim, está decidida a não deixar a casa onde nasceu, pois não quer perder as memórias de uma vida.
“Não quero que ninguém me ajude. O tempo que restou não é muito. E como não é muito, estou bem aqui com os amimais. Sou muito feliz a viver aqui. Não tenho ninguém que me compreenda.”
A situação tem estado a ser acompanhada por várias instituições e os vizinhos mostram-se preocupados.
“Era retirá-la daqui, dar-lhe um bom banho e mete-la num lar. Um sítio onde fosse cuidada diariamente”, aponta uma vizinha.
Questionada ainda se tem uma mensagem final, Gracinda responde: “Que me deixem em paz!”