O caso de homicídio de Celeste Madureira é acompanhado pelo ‘Linha Aberta’ desde o início e agora pode chegar ao fim.
Celeste Madureira foi encontrada morta na casa onde vivia com o companheiro, em Lamelas, no concelho de Castro Daire, a 23 de Fevereiro do ano passado. Hoje, dia 13 de maio de 2021, começa o julgamento dos três arguidos, entre eles, Alice Madureira, a própria irmã da vítima.
Durante semanas, muito se especulou e a imprensa chegou a falar de homicídio cometido por profissionais. Segundo as primeiras conclusões, após a inspecção ao local do crime não houve sinais de arrombamento.
O assassinato terá ocorrido entre as seis e meia e as sete da manhã daquele dia, 23 de Fevereiro do ano passado. Celeste Madureira dormia quando foi alvejada com três tiros. Um deles terá sido fatal. Da vivenda foram roubados vários objetos em ouro, fios, medalhas, brincos, anéis, um relógio, um televisor e o telemóvel da vítima. O valor do roubo adensou ainda mais as dúvidas: quem poderia matar por tão pouco?
Ao ‘Linha Aberta’, familiares próximos garantiam que Celeste Madureira estaria a receber ameaças de morte pelo telefone. Adiantavam ainda que, na véspera do crime, ela teria apresentado queixa às autoridades e que a atitude lhe valera a derradeira ameaça.
Cerca de três meses depois do crime, em Maio do ano passado, a irmã da vítima, o companheiro desta e um outro indivíduo foram detidos. A acusação chegaria em Novembro: homicídio qualificado, detenção de arma proibida e furto.
Dos arguidos a irmã da vítima foi condenada a 24 anos de prisão e os outros dos arguidos a 25 anos, tendo os filhos que receber 140 mil euros de indemnização cada um.
“Durante a investigação e o pré julgamento sempre se soube que a vítima estava em decúbito lateral e que tinha sido morta pelas costas.“