Um caso, verdadeiramente, insólito. Ana Maria Tomé foi sujeita a uma operação à vista que, ficou a meio por, alegadamente, faltar material que seria essencial à finalização da cirurgia. Tudo aconteceu num hospital público, no passado dia 23 de Março.
Há dois anos atrás deixou de ver. Foi a uma consulta no Hospital de Évora e foi-lhe detetado a falta de visão, tinha de ser urgentemente operada senão ia ficar cega.
“Eu não vejo nada porque a operação correu mal desde o início” – inicialmente Ana Maria diz que foi muito bem tratada mas as coisas começaram-se a complicar quando uma das máquinas deixou de funcionar e a médica disse aos colegas: “Já fiz asneira, rompi a retina”. Ana Maria ainda conta que lhe puseram um medicamento que estava fora de validade e saiu sem a lente da qual devia ver.
“É uma falta de planeamento” – Dr. António Aguiar diz que não há justificação para se operar uma pessoa sem verificar o material necessário e ainda revela que esta era uma operação relativamente simples.
O “Linha Aberta” contactou o Hospital em causa e este enviou respostas a todas as perguntas, veja no vídeo.