Francisco Serrano acabava de ter alta hospitalar, depois de vinte e cinco dias de internamento, e de ter esperado onze dias para ser submetido a uma biópsia ao cérebro, cujo resultado acabaria por conhecer um dia após ter alta, ou seja, a 28 de abril. Estava confiante e a família também.
O exame revelava um linfoma no Sistema Nervoso Central que, aparentemente, não era grave. Mas a verdade é que, no mesmo dia em que conheceu o resultado da biópsia, o estado de saúde de Francisco Serrano piorou muito.
O idoso morreu nesta segunda-feira, dia 15 de maio, e a filha, Janete Serrano, não se conforma com o diagnóstico tardio de linfoma que era, ao que tudo indica, um cancro maligno com poucas chances de sobrevivência.
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