Em 2017, Rita Monteiro, de 53 anos, na altura e empregada doméstica, casou-se com um homem de 101, o patrão, que tinha uma fortuna avaliada em vários milhões de euros. Escassos meses depois do enlace, o idoso morreu, mas já havia um testamento a favor da esposa e nasceram também suspeitas de que tudo não passava de uma fraude. Já se passaram 5 anos e o caso continua por resolver porque os descendentes do idoso conseguiram anular o casamento e o testamento. Hoje estava prevista uma audiência em que Rita Monteiro seria julgada por sequestro e uso de documento falso, entretanto foi adiada.
“Ele já não era pessoa para em pleno poder decidir sobre os bens que possuía” – afirma Carlos do Carmo, revelando que 5 anos antes do falecimento já existiam documentos que comprovavam que o idoso já não estava portador das suas capacidades. O ‘Linha Aberta’ contactou Rita Monteiro e esta esclareceu: “Não fiz nada de errado, tomei conta do Sr. Francisco durante 30 anos. Quem deverá estar de consciência pesada são os filhos, que abandonaram o pai (…) Fui eu que cuidei dele, não foram os filhos”.