Manuel Baptista era um guarda prisional experiente, ao que tudo indica, incorrupto e corajoso. Trabalhava na cadeia de Setúbal, mas um ataque ao seu carro viria a ser o início de uma tragédia que abalou toda a família. O guarda entrou em depressão profunda e passou a atentar contra a própria vida, agarrando em facas e no próprio cinto. A mulher e os filhos assistiam e evitavam que se magoasse, até ao dia em que nada puderam fazer. Manuel acabaria por se suicidar, em casa, a 6 de janeiro do ano passado.
A doença de Manuel Batista, e que o levou à morte, não foi considerada profissional e a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, segundo a viúva Teresa Baptista, terá, praticamente ignorado o atentado que ele sofreu, bem como as ameaças.