Jéssica Biscaia estava sinalizada como uma criança de risco desde, praticamente, que nasceu. Semanas antes da morte da menina, a Segurança Social visitou o agregado familiar na casa onde também já não vive Inês Tomás, a mãe de Jéssica que, alegadamente, já não mantém uma relação com o pescador Paulo Amâncio por decisão deste.
O Dr. Carlos Duarte explica que “quando a criança foi sinalizada à CPCJ, tudo foi bem feito”. Já Maria Cunha Louro afirma que a “avaliação meramente social não chega porque as pessoas vão mentir”, contando a história que querem para os técnicos.
Discute-se que a situação poderá estar relacionada com encomendas de bruxaria, vingança e de um negócio entre Inês Tomás e a família que, alegadamente, espancou Jéssica. Para além disso, fala-se também de uma história inventada por Inês Tomás, para conseguir dinheiro à custa da solidariedade alheia.
“Ela rapou o cabelo e fingia ter cancro” – revela ‘Isabel’, uma pessoa que conhecia Inês Tomás, revelando que a mãe de Jéssica andava com o cabelo rapado, com lenços na cabeça e cantava em casas de fado e restaurantes para, alegadamente, angariar fundos para este suposto cancro.