Carla Amorim era Guarda Prisional em Santa Cruz do Bispo. No dia 6 de novembro de 2018, com 30 anos, foi morta com um único disparo que atingiu o lado esquerdo do tórax durante uma instrução de tiro em Paços de Ferreira, pela arma do instrutor.
Apesar da investigação concluir que a morte e Carla Amorim se deveu a negligência por parte do Instrutor, a família acredita que o crime foi intencional e premeditado.
Fátima Amorim, a mãe, acredita que foi um crime premeditado. Em setembro o instrutor foi condenado a 3 anos e meio de pena suspensa porque foi dado como provado que cometeu homicídio por negligência grosseira contra a Carla, ainda foi obrigado a pagar uma indeminização de 125 mil euros à família, mas o Tribunal da Relação do Porto recebeu recurso e diminuiu o valor com o argumento de que como o Estado já pagou um seguro de vida à família de 45 mil euros, o Tribunal entende que o arguido deverá pagar 80 mil euros em vez dos 125 mil euros que já havia sido condenado em 1ª instância.
“Nunca me disseram o que é que foi feito desde as 9:17 às 11:05 quando foi dado o alarme, isso ficou sempre uma incógnita”
“Mata a minha filha e anda com uma pistola à cinta?” – O arguido continua a trabalhar e a mãe não acha justo. Fátima quer saber o que se passou com a filha e o porquê de ter ido sozinha para a carreira de tiro