Foi a 28 de Maio do ano passado que um inspetor da Polícia Judiciária perseguiu e abriu fogo sobre um grupo de pessoas, atingindo duas, uma delas menor. O caso aconteceu em Odivelas e o inspetor da Polícia Judiciária em causa foi, entretanto, acusado pelo Ministério Público de dois crimes de ofensas à integridade física qualificada e arrisca, ainda, a ser suspenso de funções.
“Este não é o comportamento da Polícia Judiciária” – revela Hernâni Carvalho. Carlos do Carmo afirmou que a utilização da arma de serviço ‘é inútil e desproporcionada’ visto que os jovens ‘não praticaram nenhum crime’ e não estavam armados.
Ivan Santos, de 14 anos, deu o seu testemunho em primeira mão ao Linha Aberta e contou que ouviu o cão a ganir e foi ver o que estava a acontecer. Entretanto foi-se embora, mas o Inspetor foi atrás dele: “Levei dois tiros”, um deles na coxa e outro no pé.
“Apontou-me a arma na cabeça e depois algemou-me”