Celeste Madureira dormia quando foi alvejada com três tiros. Um deles terá sido fatal. Da vivenda foram roubados vários objetos em ouro. Fios, medalhas, brincos e anéis, um relógio, um televisor e, também, o telemóvel da vítima. O valor do roubo adensou ainda mais as dúvidas.
Ao ‘Linha Aberta’ familiares próximos garantiam que Celeste Madureira estaria a receber ameaças de morte pelo telefone. Adiantavam ainda que, na véspera do crime, ela teria apresentado queixa às autoridades e que a atitude lhe valera a derradeira ameaça.
Terá sido o filho de Celeste Madureira a encontrar o corpo da mãe.
Cerca de três meses depois do crime, em Maio do ano passado, a irmã da vítima, o companheiro desta e um outro indivíduo são detidos. A acusação chegaria em Novembro: homicídio qualificado, detenção de arma proibida e furto.
A investigação não chegou a apurar como conseguiram os três arguidos infiltrar-se na vivenda e para o Ministério Público, o furto foi mesmo o móbil do crime.
Esta manhã, em Viseu, os três arguidos começaram a ser julgados pela morte de Celeste Madureira
Companheiro de Celeste Madureira foi o primeiro a testemunhar em tribunal: “Que os façam pagar por aquilo que fizeram”