Começámos um novo ano letivo, mas para o protagonista da história as coisas não estão fáceis. Chama-se Rodrigo, tem 15 anos e quis candidatar-se no curso de Desporto. Contudo, foi colocado a mais de 30 quilómetros de casa e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares aconselhou-o a mudar de área de estudo.
“A decisão que tomei, na hora, mas na hora mesmo, foi não aceitar a matrícula dele naquela escola” – explica Alexandra, mãe de Rodrigo, afirmando que a solução que arranjou foi pedir transferência para uma escola mais perto da sua zona de residência. Deste modo, o jovem foi para Ciências Tecnológicas, um curso que Rodrigo não gosta: “Foi a única solução. Era o único, em setembro, que ainda tinha vagas”.
Caso Rodrigo tivesse mantido a matrícula na área de eleição, ou seja, Desporto, teria de percorrer, em vários transportes públicos, uma distância de mais de 30 quilómetros. A mãe e a repórter do Linha Aberta explicaram tudo sobre este percurso, onde Rodrigo teria de apanhar um autocarro por volta das 6:35 horas da manhã e mesmo assim não chegava a horas da primeira aula.
“A opção que me deram foi enviar o meu filho para uma escola longe de casa”