Artur Batalha de 71 anos, mais conhecido como o “Príncipe de Alfama” ou “Príncipe do Fado” falou do terrível desfecho para a vida do filho.
Em fevereiro, o filho Juca foi encontrado morto depois de ter estado envolvido em desacatos numa rua em Lisboa.
Sempre cantou desde pequeno pelas ruas. Amália ouviu Artur cantar numa casa de fados: “Aquela senhora tinha uma luz fora do normal”.
“O maior caché foi esse… foi gostarem de mim” – Artur recorda as suas noites de fado e diz que as pessoas o gostavam de ouvir. Ganhou a “Grande noite do Fado” em 1971. Era feliz com a vida que levava até que num período se tornou toxicodependente o que lhe comprometeu a carreira profissional.
Esteve internado numa clínica e tentou recuperar, mas não conseguiu resistir e caiu na tentação novamente. Depois de muito pensar, saiu sozinho do vício das drogas.
Para o fadista “puseram a droga no caminho dos filhos”.
Segundo o que ouviu, o filho estava alcoolizado, envolveu-se em desacatos e agrediram-no. Para o fadista quem socorreu o filho devia ter impedido Juca de voltar para casa no estado em que estava.
“Deviam tê-lo obrigado a ir para o hospital” sublinhou Artur Batalha.
Para mais desgosto do fadista, notícia da morte do filho através da comunicação social: “Tenho ficado sem nada”.