Bombeiro sobrevivente critica governo central: "Nunca mais me ligaram a perguntar se estava bem"

Francisco Cunha sobreviveu a incêndio em setembro de 2024 lamento só ter tido apoio psicológico na altura da tragédia.

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Júlia/Vídeos

Na entrevista emotiva ao programa, Francisco lamenta que passado, apenas, seis meses todos os apoios aos envolvidos e aos familiares das vítimas dos incêndios de setembro de 2024 desapareceram.

"Não foi só o que eu perdi- a Sónia- foi também o que eu vivi... o momento"

O bombeiro perdeu três companheiros de corporação, entre os quais a noiva Sónia e o cunhado Paulo, no dia 17 de setembro do ano passado, no combate às chamas em Tábua. Francisco, que também combatia o incêndio, conseguiu escapar com vida. O apoio psicológico aconteceu na altura da tragédia mas agora já não existe.

"Com o passar do tempo não há [apoios] Seja eu, seja a mãe da Sónia, somos pessoas... somos humanos, precisamos de ajuda."

Veja o testemunho no vídeo acima.