O ataque aconteceu quando a namorada de Varela teve de voltar a casa que partilhava com o ex-companheiro.
“Ele tinha feito ameças a toda a gente: quem fosse lá a casa ia voltar num saco de cadáver”.
Devido a essas circunstâncias a deslocação à casa foi com escolta policial.
“É importante que se diga que fomos com escolta policial”.
Varela e a companheira ficaram perplexos quando os agentes avisaram que iam abandonar o local: “Eles disseram que não queriam ser considerados cúmplices de um assalto”.
O ex-futebolista descreve como tudo aconteceu:
Varela recorda que as ameaças de morte não se concretizaram porque a corrente da porta aguentou.
“Ele estava armado até aos dentes. Levou uma catana, gasolina, fósforos e ácido para cumprir as ameaças”.
O agressor, frustrado, lançou pela abertura esguichos de ácido que atingiram a cara de Varela.
“Quando abri os olhos vi tudo branco…depois da cegueira veio a dor….uma dor inenarrável”.