Marisa Nunes morreu há 4 anos, aos 33 anos, na sequência de uma reação alérgica desencadeada por um exame de diagnóstico ao coração. A jovem mulher entrou em paragem cardiorrespiratória e esteve 5 meses em coma, acabando por morrer a 6 de dezembro de 2017. Quatro anos depois, a família acredita que a jovem não teve a assistência devida e luta por justiça e por respostas que tardam em chegar.
Uma revolta que tem acompanhado José Nunes ao longo destes difíceis 4 anos. A relação destes irmãos era de uma proximidade e cumplicidade muito grande. Apesar dos 13 anos que os separavam, José recebeu a notícia do nascimento da irmã Marisa como o maior e mais desejado presente da vida. Um sonho que o acompanhava há muito e que viu finalmente concretizado: “Foi uma alegria vê-la crescer e acompanhar a infância dela”.
Em 2007, irmã de José detetou um problema de saúde e rapidamente procurou ajuda. Marisa fez uma ‘Angio Tac’, exame ao coração e o pior terá acontecido. A jovem terá feito reação alérgica ao iodo, líquido injetado para fazer o exame, e terá entrado em paragem cardiorrespiratória durante 30 minutos.
A jovem foi transportada para o hospital mas a paragem cardiorrespiratória provocou em Marisa danos irreversíveis. José Nunes e a restante família não compreendem como tal pode acontecer e afirmam que não só Marisa não foi devidamente atendida no hospital onde realizou o exame, como também o transporte entre hospitais terá sido feito sem o devido acompanhamento.
A família não se conforma com a falta de respostas e luta para que seja feita justiça. Apesar de todas as medidas tomadas para apurar responsabilidades, o processo judicial arrasta-se há 4 anos.