O cantor minhoto Jorge Loureiro tinha 10 anos quando pegou, pela primeira vez, numa concertina, por influência do pai. Desde então, a paixão da música nunca mais o deixou e, a par com a profissão de calceteiro, os palcos foram a sua vida. Mas, há 4 anos, um susto de saúde, levou-o a ter de deixar as luzes da ribalta por alguns meses e, consequentemente, desenvolver uma depressão, que se arrasta desde a morte do pai, quanto tinha 14 anos, vítima de um AVC.
Os meses transformaram-se em quase 4 anos e levaram Jorge a um abismo de onde foi difícil de sair.
“Não queria dizer nada do que se passava. Não tinha a certeza se eu ia cantar outra vez. Tenho muito medo de morrer (…) Tive dias em que me apeteceu ir. Às vezes acordava e pensava: ‘que dia espetacular para eu ir para a beira do meu pai”, explica.
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