“Rosa” é mãe de uma jovem que foi abusada sexualmente por um amigo da família. A vítima terá sofrido abusos, em silêncio, dos 7 aos 11 anos. Quem deu o sinal de alerta foi a psicóloga da menor.
Este é o grito de alerta de ‘Rosa’, que nunca pensou abrigar, dentro da sua própria casa, o agressor e abusador da filha menor de idade.O homem em causa era amigo do marido há 30 anos, e passava longas temporadas na casa desta família.
Durante anos, abusou sexualmente da filha do casal, sem que ninguém desse por nada:
Gerir a desconfiança sobre alguém é muito difícil, ainda mais quando é alguém tão próximo. Mas, apesar da filha negar durante muito tempo a identidade do agressor, a verdade acabou por vir à tona. Para além do desespero, ‘Rosa’ diz ter sentido uma culpa enorme por nunca ter percebido nada e não ter conseguido proteger a filha…
‘Rosa’ e o marido não hesitaram em fazer queixa e avançar com o processo judicial.
O agressor foi detido, no aeroporto, a tentar fugir. Foi julgado e condenado, mas a família da jovem não se conforma com a sentença e considera que não foi feita justiça.
Esta mãe carrega um sentimento de culpa difícil de imaginar e luta pela justiça que acredita não ter sido feita. Como ‘Rosa’ diz, não se recupera totalmente de uma situação como esta e o tempo não volta para trás.
Se precisar de ajuda ou informação pode contactar a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). O apoio é gratuito e confidencial. Pode ligar para o número 707 200 077 (10h00-13h00/14h00-17h00 – dias úteis), enviar e-mail para [email protected] ou dirigir-se a um dos GABINETES DE APOIO À VÍTIMA.