Maria de Fátima Martins viu o cancro levar a vida das pessoas mais importantes da sua vida, desde a sua tia-avó ao pai que, partilha em conversa com Júlia Pinheiro nesta tarde de quarta-feira, 4 de janeiro, foi “o homem que mais me amou na vida“.
Mais tarde, Maria de Fátima ingressa na faculdade e é precisamente nessa altura que uma doença do foro psicológico é diagnosticada na irmã. “Sofri tudo sozinha, mas eu tinha de ser forte pelos meus pais“, revela, admitindo que esteve praticamente para desistir do curso.
Torna-se posteriormente professora e começa a dar aulas de português, cumprindo assim um sonho de uma vida. Porém, mais tarde, Maria de Fátima é também diagnosticada com um cancro nas cordas vocais, e, mesmo após concretizar tratamentos e fazer terapia da fala, recebe a notícia de que não poderia mais dar aulas.
“Eu chorei, chorei, chorei. (…) Não conseguia parar de chorar e eu que nem sou assim muito de chorar“, partilhou.
Veja a entrevista na íntegra: