Carlos assume que viveu cerca de 60 anos numa mentira e numa vida com a qual não se identificava. Desde pequeno que sabe que é homossexual, mas por diversos motivos foi escondendo a sua essência e adiando a hipótese de ser feliz.
Carlos acabou por viver 25 anos da sua vida ao lado de uma mulher, 20 anos mais velha e após a morte desta companheira, ainda tentou assumir a sua opção sexual.
“Nunca a traí, tratei-a sempre com muito respeito… Fazia o possível para ela se sentir feliz”