Maria Celeste Carqueja viveu uma vida de dificuldades e sofrimento. Nasceu sem as duas pernas, no seio de uma família pobre e desestruturada. Passou fome, foi criada praticamente sozinha, abandonada na rua, e viveu a rastejar pelo chão.
A primeira cadeira de rodas chegou a Maria Celeste graças a uma campanha solidária.
Essa cadeira já não está em condições “porque já não trabalha”. Devido à limitação da sua força de braços a cadeira é essencial para que Maria tenha mobilidade.
Um entrevista impressionante. Veja na integra abaixo:
“Ninguém cuidava de mim”confessa Maria Celeste. A sexagenária recorda a proposta da Marquesa da Casa Cadaval “queria colocar-me num asilo mas eles disseram que eu não era tota nenhuma e pronto… não sei uma letra”.
“Nunca fizeram nada por mim…não fizeram e não deixaram fazer” – resume Maria Celeste.