Na última semana o mundo ficou em suspenso após vir a público a notícia de um menino, com apenas 5 anos, que estaria preso num poço, em Marrocos… Durante 5 dias, acompanhámos a complexa operação de resgate com a esperança de que tudo acabasse bem e que as equipas de socorro conseguissem chegar a Rayan a tempo de o salvar.
A verdade é que o acidente e a morte de Rayan vieram, mais uma vez, trazer à discussão pública a existência de poços a céu aberto, não sinalizados.
Em Portugal, não existem dados concretos acerca do número de poços privados a céu aberto, mas a lei em vigor é clara: é obrigatória a colocação de um resguardo ou uma cobertura eficaz de poços e outras irregularidades suscetíveis de originar quedas a pessoas e animais.
No entanto, a legislação está longe de ser cumprida e são inúmeros os acidentes que acontecem, muitos deles mortais.
Os casos que se seguem são disso exemplo. Otília perdeu o marido há 18 anos, e Maria Alzira apanhou o susto da sua vida quando caíu a um poço, acabando por ser salva pelo marido.
