Joana era adolescente quando começou a perceber que era um bocadinho diferente das raparigas da mesma idade. Sempre se sentiu desadequada, vestia-se de forma diferente, era impulsiva e começou a sentir-se dominada pela ansiedade.
Assumidamente viciada em adrenalina sempre gostou de conduzir a alta velocidade para sentir viva. Encontrou no pole dance um escape para a normalidade dos dias e a agressividade foi um padrão de comportamento que se começou a instalar.
As alterações de humor, a compulsão alimentar e a necessidade de adrenalina foram constantes na vida de Joana, que só há cerca de 2 anos descobriu que sofre de transtorno de personalidade borderline.
Com 47 anos, após o diagnóstico, a forma de encarar a vida tornou-se diferente e a dor psicológica menor e mais controlável.
Veja aqui a primeira parte completa