Na passagem de ano é habitual fazer barulho, bater tampas de panelas, soltar fogo de artifício… O que não se espera é que alguém vá para a rua dar tiros para o ar. Mas foi exatamente porque alguém teve essa triste ideia que a minha convidada ficou com a vida destruída.
Idílila tinha 15 anos quando quis festejar a chegada de 2007 com as amigas. Assim que saiu à rua, pouco depois da meia-noite, foi atingida com um tiro nas costas que a deixou às portas da morte.
A arma terá sido disparada acidentalmente por um vizinho, mas o que é certo é que a rapariga, à época com 15 anos, ficou entre a vida e a morte e esteve 27 dias em coma induzido. Quando acordou, percebeu que tinha ficado paraplégica… para o resto da vida.
Quinze anos depois, Idília não se conforma com o que lhe aconteceu e sente-se abandonada pelas entidades que a podiam apoiar.
Idília aguarda por obras em casa e pelo apoio da Câmara Municipal da Amadora: “Não consigo entrar na casa de banho e estou dependente de terceiros”.
A produção do programa contactaram a Câmara em causa e partilhou a resposta da entidade.