Fátima Rocha lutou contra a perda de visão desde os 5 anos de idade, quando realizou a primeira operação. À conversa com Júlia Pinheiro, recordou a discriminação que sofreu após ir para a um colégio de cegos. Com apenas 13 anos, fez um transplante de córnea que, infelizmente, não correu como desejado.
Sempre com ambições e desejo de viver de forma normalizada, aos 25 anos, casou e foi mãe pela primeira vez. Mas o que mais temia acabou por acontecer, Fátima ficou cega após um acidente doméstico.
Ainda assim, não perdeu a sua alegria, graças à Basi, a cadela-guia que a acompanha e é o apoio diário de Fátima: “É ela que me desvia dos obstáculos… Foi ela que me veio devolver a alegria.”