Margarida vivia uma fase tribulada na sua saúde desde os seus 10 meses de idade. Convulsões atrás de convulsões, a criança viu-se rodeada de medicação e, ao contrário do esperado, não se viam qualquer tipo de melhorias na sua condição.
Somente aos nove anos de idade, a mãe, Paula Mota, insistiu para que a filha fizesse análises genéticas. Foi nesse momento que a pequena Margarida foi diagnosticada com Síndrome de Dravet. As perspetivas dos médicos não eram, por isso, promissoras e a mãe recusou-se a aceitá-las de ânimo leve.
Na altura, as crianças nos Estados Unidos da América com o mesmo diagnóstico tomavam CBD, também conhecido como óleo de cannabis. É assim que Paula começa a solicitar a um médico espanhol que prescreva a substância e a mesma passa a comprá-la no mercado negro.
A verdade é que ao fim de três semanas, as melhoras de Margarida começam a ser notáveis. Ao fazer o desmame dos 16 comprimidos que tomava diariamente, as melhorias motoras e cognitivas também passaramm a ser cada vez mais visíveis.
Veja aqui a entrevista desta mãe com Júlia Pinheiro: