A Dina nasceu numa família humilde, com difiuldades, mas digna. A mãe era a sua grande referência, e as memórias que dela guarda são as de uma mulher carinhosa e preocupada com as filhas. Mas de repente tudo mudou!
Quando Dina tinha apenas 9 anos e a irmã mais nova 2, sem explicação aparente, a mãe abandonou-as e nunca mais quis verdadeiramente saber das filhas. Dina teve de crescer cedo, foi institucionalizada e lutou pela guarda da irmã, que conseguiu, finalmente, aos 21 anos.
Hoje, mãe de 2 filhos, Dina assume-se como uma mulher carente, com poucas referências familiares, mas sobretudo com a dor da falta de um colo de mãe.
Dina assume que convive com a mãe mas “as respostas dela não eram as respostas que eu queria ouvir” e por isso “não vale a pena bater no ceguinho”. Quando questionada sobre o que espera da mãe a resposta é “Só gostava que ela me pedisse desculpa… só isso”.