Para Daniel Sampaio, foi um golpe muito duro perder este irmão tão amado, poucos meses depois de ele próprio ter escapado à morte.
As cerimónias fúnebres em honra do irmão “foram de uma grande dignidade… as pessoas estavam ali pelo meu irmão e por elas. Apesar do desgosto foi um momento que me tocou muito”.
Sobre o luto, enquanto psiquiatra, Daniel Sampaio refere que “o luto é muito diferente de pessoa para pessoa, mas o que é fundamental – em qualquer luto –é não passar por cima do desgosto que teve”.
O psiquiatra desaconselha tentar animar a pessoa que sofreu uma perda “dizer coisas como “anima-te…vão se encontrar um dia””.
“Deve-se dizer sim para “pensar nessa pessoa e recordar o quão importante essa pessoa foi para ti””.
Daniel Sampaio encoraja “a ter fotografias, imprimir algumas e colocar em molduras” porque no luto é fundamental não apagar as pessoas.
“Sabe Júlia, as pessoas que partiram continuam connosco, eu penso nos meus pais todos os dias” sublinha.
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Júlia – 21 de fevereiro – Parte 1 – Entrevista a Daniel Sampaio