Catarina já está em casa e tenta perceber, junto do pai e do irmão, como é que a tia morreu. Estão todos preocupados, pois não sabem como pagar o funeral, mas a rapariga diz que vai tentar chegar a um acordo com a agência funerária para conseguirem pagar mais tarde.
Diana continua em frente a Fernando, perplexa com a sua conversa. O velho Torres diz-lhe que não sabe o que aconteceu a Margarida mas que, na noite em que ela desapareceu, disparou um tiro de caçadeira, pois tinha ouvido gritos e um tiro a ser disparado antes disso. A inspetora confessa que todo aquele testemunho é muito estranho, mas Fernando é sincero, está a contar-lhe o que sabe e acrescenta que tinha tomado um comprimido para dormir, e que isso também não ajuda a que se recorde das coisas com muita clareza.
Diana está de saída quando é confrontada por Natália, que lhe diz que Fernando é um bom homem e não é culpado de nada. A inspetora diz à mãe que está apenas a fazer o seu trabalho e sai, deixando a governanta dos Torres bastante inquieta.
Eduardo, Vasco e Luís Maria fazem um rescaldo da conferência de imprensa e falam sobre o caso de Margarida. Fernando entra e diz-lhes que a situação está resolvida, entregou a sua caçadeira a Diana e deu-se como culpado, pois afinal disparou um tiro na noite em que a enóloga desapareceu. Os três ficam perplexos com a conversa do velho Torres, mas este avisa-os que agora é preciso arranjar-lhe um bom advogado.
Gonçalo aparece de surpresa em casa de Claúdia, com uma garrafa de moscatel roxo, que roubou da garrafeira do pai. Os dois falam sobre a escola e a rapariga decide pôr música, para criar ambiente. Gonçalo e Cláudia vão bebendo e vão dançando até que se envolvem aos beijos.
Em casa dos Mosquito, Elisa conta aos filhos que o encontro com o contabilista não correu assim tão bem e que está, cada vez mais, afundada em dívidas e que a sua única hipótese é abrir falência. Mimi e Gabriel insistem com a mãe para que aceite o dinheiro da tia, mas ela continua reticente.
Catarina diz a Tozé que a agência funerária aceitou esperar pelo pagamento da Segurança Social para o funeral. O rapaz fica aliviado e a irmã comenta que não se fala de outra coisa a não ser do corpo encontrado pertencer à antiga enóloga da quinta e que ela não consegue parar de pensar no homem que viram nas filmagens da mercearia. Tozé vai tentar pedir as imagens a Abel para as entregarem à polícia.
Cláudia e Gonçalo já estão no sofá, despidos e aos beijos. De repente, ouvem um carro a aproximar-se e Cláudia diz ao rapaz que se vista, pois pode ser Rosa. Os dois começam a vestir-se, meio trapalhões, e Gonçalo esconde-se no momento em que a enóloga entra em casa. Cláudia tenta disfarçar, mas a mãe não se deixa levar na mentira.
No armazém, Luís Maria e Eduardo conversam, de forma sigilosa. Eduardo diz ao cunhado que não estava nos planos que Fernando se acusasse pela morte de Margarida. Luís Maria acha que até lhes facilita a vida, estando preso deixa-lhes o caminho aberto para a liderança e só têm de se preocupar em afastar Vasco. Eduardo fica desconfortável, pois não quer prejudicar o próprio filho.
No clube, Vasco conta a David que o avô se entregou pela morte de Margarida. Jorge, já embriagado, está ao balcão e pede a Belmiro que lhe sirva mais uma bebida. O homem diz-lhe que não consome mais nada, mas Jorge insiste e é rude. David aproxima-se, pede a Jorge que pague e se vá embora, mas este não aceita e quando o mergulhador menciona o nome de Leonor, o pai de Catarina perde a cabeça e atira-lhe com uma cadeira. Vasco põe-se entre os dois e apressa-se a levar Jorge dali para fora.
Madalena dá um cartão ao pai com o contacto do melhor advogado criminal que conhece. Vitória e Caetana dizem a Fernando que nunca devia ter-se entregue à polícia, sem saber se é culpado e sem falar com elas primeiro. O velho Torres diz-lhes que a arma foi para análise e que, se não encontrarem nada, o assunto morre ali.
Já de noite, Luís Maria e Eduardo entram na adega e começam a recolher as garrafas de Burguesinho e a trocá-las por umas falsas, que trouxeram com eles. O marido de Madalena diz ao cunhado que vão conseguir vender cada garrafa a dez mil euros.
Em casa dos Valente, Vera faz tostas enquanto Catarina continua a tentar ligar ao pai, sem sucesso. Nesse momento, tocam à campainha… É Vasco, que traz Jorge apoiado em si. Catarina nem sabe bem como reagir. Vasco diz-lhe que encontrou Jorge no clube e percebeu que precisava de ajuda para encontrar o caminho de volta para casa.
Sebastião comenta com Caetana e Luís Maria a encomenda que recebeu de um cliente chinês, acha estranho uma encomenda daquele volume e quer confirmar a sua veracidade, mas a prima incentiva-o a seguir com a encomenda, depois de trocar um olhar cúmplice com o tio.
No dia seguinte, no cemitério, os irmãos Valente e o pai caminham entre as campas. Catarina e Jorge chegam à frente da sepultura e as pessoas aproximam-se para lhes deixar as suas condolências. Belmiro e Natália avisam Jorge que terá de pagar os estragos que causou no clube ou então vão fazer queixa à polícia.
Na sala de provas, Sebastião comenta com Vasco a encomenda que recebeu do cliente chinês. O primo acha que Sebastião devia confirmar, pois é uma encomenda muito grande e muito dispendiosa.
No cemitério, o padre termina de proferir algumas palavras e Jorge vai fazendo comentários pouco simpáticos em relação à tia Efigénia. Os coveiros põem o caixão na terra e os irmãos atiram as coroas de flores. Catarina abraça Tozé, estão bastante emocionados.
Quando estão a sair do cemitério, Vera percebe que perdeu o casaco. Catarina diz aos irmãos para irem andando para a carrinha, que vai à procura do casaco lá dentro. Quando está a caminhar no meio das campas, a rapariga vê a mãe. Será que é mesmo Leonor ou é alguém muito parecido?
*O resumo do episódio está sujeito a mudanças em função da edição da novela