Na farmácia, Julieta limpa o pó dos medicamentos enquanto Cremilde lhe diz que Caetana nunca vai reparar naquilo. A tia de António responde que tem de manter a cabeça ocupada, se não fica maluca. A irmã de Teodoro pede-lhe que a perdoe e que tente perceber o seu lado, mas a amiga diz-lhe que não pretende desculpar alguém que a apunhalou pelas costas. Cremilde, já aborrecida com a postura da amiga, diz que vai desistir de a tentar convencer a perdoá-la.
Na lavandaria, Jaime está incrédulo por perceber que Catarina não fez as pazes com Vasco e que continua firme na ideia de terminarem o namoro. Filipa, que também ali está, diz à amiga que deve fazer o que for melhor para ela. A filha de Jorge comenta que ela e Vasco são de mundos diferentes e que aquela relação estava condenada, desde o primeiro momento. Jaime não concorda, pois acha que Vasco é um ótimo partido e o último dos românticos à face da terra, dada a surpresa que lhe preparou.
Vasco está no barco e olha, triste, para uma fotografia de Catarina. Ricardo chega, de surpresa, e diz ao primo que é um bom ouvinte e que até se podia instalar, durante uns dias, para lhe fazer companhia. Vasco, a princípio, não gosta da ideia, mas Ricardo pede-lhe para ficar ali até acabar o trabalho comunitário. Vasco acede ao pedido, mas avisa-o que, à primeira asneira, vai borda fora.
Julieta acaba de atirar com um saco de roupa a Jorge. Este, fazendo-se de vítima, diz que já descartou Cremilde e que ela, ao lado de Julieta, não é nada. A tia de António avisa-o que não vai cair na conversa do bandido e que pode ir andando, para nunca mais voltar. António, que assiste à conversa, aplaude a tia e diz-lhe que é uma mulher de coragem, que fez o que tinha de ser feito. Jorge ainda tenta a sua sorte, mais uma vez, mas a farmacêutica escorraça-o.
Em casa dos Mosquito, Cremilde vai-se queixando enquanto Teodoro lhe empilha almofadas por baixo das pernas. Ela está desiludida com o mundo e acha que vai acabar só e abandonada. Mimi, que ouve a conversa, junta-se às lamúrias da tia e ficam as duas a queixar-se da tristeza que é amar e não ser amado.
No centro de mergulho, Tozé está a experimentar um dos fatos novos enquanto fala com Leonor, ao telemóvel. Nesse momento, Tânia entra, vinda do exterior, e o rapaz avisa-a que estão a fechar, mas pergunta-lhe se precisa de alguma coisa. Ela diz-lhe que tem um problema com o seu bote e pede-lhe ajuda. O irmão de Catarina hesita e ficamos sem perceber se a vai ajudar ou não.
Na lavandaria, Catarina ouve o áudio que Vasco lhe enviou e tenta não chorar. Leonor entra e, quando repara na tristeza da filha, diz-lhe que não se devia estar a sacrificar daquela forma por ela. A jovem afirma que com o tempo a tristeza vai passar e que está a fazer o que é melhor para a família.
Tozé segue com Tânia, em direção ao pontão. Quando menos espera, os irmãos da rapariga atacam-no e começam a bater-lhe. Tânia avisa-o que tem um recado para lhe dar: a irmã e a mãe devem ficar caladas. O rapaz, num ato de raiva, agarra-a pelo pescoço, mas um dos irmãos dá-lhe com uma pedra na cabeça e ele cai no mar. Tânia espreita, para ver se consegue ver o corpo, mas quando percebe que Tozé não emerge, apressa-se a sair dali, seguida dos irmãos.
Luís Maria acaba de entrar em casa e Eduardo vai falar com ele, de forma sigilosa. Quer saber como vão safar-se com o leilão dos Burguesinhos. Luís Maria diz-lhe que ele não passa de um inútil e que enviou um e-mail para todos os convidados a cancelar. O pai de Vasco fica aliviado e pergunta-lhe se já tem novidades sobre o outro assunto. O cunhado diz que não, mas garante que Tânia e os irmãos são capazes de tudo por dinheiro.
No pontão, Tozé acaba de emergir e esconde-se atrás do barco de Hélio, cheio de medo. Vasco, que tinha ido buscar o jantar, cruza-se com Tânia e com os irmãos, mas não dá importância. O irmão de Catarina chama-o e pede-lhe ajuda, contando que foi ameaçado e atirado ao mar por uns tipos que o queriam assaltar. Vasco ajuda-o e leva-o até ao centro de mergulho, para que este troque de roupa.
Vera acaba de entrar em casa de Cláudia e pede desculpa pelo abuso, mas estava mesmo a precisar de um banho quente e, em sua casa, estão com o esquentador avariado. Rosa já sabe que Leonor voltou, mas a jovem diz-lhe que prefere não falar sobre isso, pois as coisas não estão fáceis entre elas.
Em casa dos Valente, Vasco acaba de entrar com Tozé. Leonor é fria e limita-se a agradecer a Vasco e a dizer que elas vão tomar conta de Tozé. Catarina leva o ex-namorado à porta e o clima entre os dois é constrangedor. Tozé conta à mãe e à irmã o que se passou e Leonor acha que a culpa é de Jorge, pois ele provocou Luís Maria. Catarina confessa que também o confrontou. Leonor fica muito nervosa e avisa os filhos que não podem brincar com o tio de Vasco, pois ele é perigoso.
No armazém, Tânia conta a Luís Maria o que aconteceu e este fica passado, pois não queria pontas soltas. A rapariga responde-lhe que o recado foi dado e, por isso, quer o seu dinheiro, mas o vilão avisa-a que, caso sejam acusados, é bom que todos se mantenham calados.
António e Rosa estão de regresso e esta, antes de ir trabalhar, quer passar em casa para ver de Cláudia. Quando entra, esbarra com Cláudia e Gonçalo a tomarem o pequeno-almoço e fica muito chateada com a filha por lhe ter desobedecido. Rosa e Cláudia começam a discutir e esta diz à mãe que as regras que ela criou são só para seu benefício e de António, nem se preocupam em saber o que é que ela e Gonçalo sentem.
No escritório, Caetana discute com o tio por causa do e-mail enviado a cancelar o leilão. Luís Maria finge-se de desentendido. A sobrinha não acredita nele, mas diz-lhe que conseguiu reverter a situação e vai haver leilão à mesma. O marido de Madalena levanta suspeitas sobre Vasco, pois acha que o sobrinho tinha mais razões para fazer aquilo do que ele. Caetana fica desconfiada.
*O resumo do episódio está sujeito a mudanças em função da edição da novela