Na cozinha, Catarina está a arrumar a confusão que Salvador e Lourenço fizeram, quando Tozé lhe liga e conta que a Segurança Social quer levar as irmãs, pois alguém fez uma queixa anónima. Catarina pede-lhe que não as deixe ir a lado nenhum, que vai já ter com eles. Natália diz-lhe que peça boleia a Teodoro e que não se preocupe que ela toma conta dos meninos.
Caetana encontra a mãe, na sala, muito chorosa. Aproxima-se de Vitória e pergunta-lhe o que se passa, mas a mãe não está com disponibilidade para falar e diz-lhe apenas que são assuntos privados. Vasco aparece e pede-lhe que deixe a mãe em paz. Caetana percebe que o irmão sabe o que se passa e até consegue adivinhar que o pai traiu a mãe e que é por isso que Vitória está assim, tão em baixo. O irmão confirma e ela diz-lhe que já desconfiava.
Jorge grita com Lídia e avisa-a que ninguém vai levar as suas filhas para lado nenhum. Tozé explica que as irmãs são bem tratadas e não há justificação para as levarem. Catarina chega, conduzida por Teodoro, que fica a assistir à conversa com a assistente social. Lídia pergunta a Catarina se têm uma residência que ela possa ir verificar, mas a jovem nega, de lágrimas nos olhos. Catarina abraça Vera e Marta, com força, e promete-lhes que vai buscá-las, dê por onde der. Jorge não consegue lidar com a dor que sente, ao ver as filhas a serem levadas. Marta e Vera dirigem-se para o carro e ficam a olhar a família, enquanto se afastam.
Mais tarde, Elisa e Teodoro levam Catarina e a família para sua casa e dizem-lhes que podem ficar ali, o tempo que for necessário. A rapariga agradece e diz que a prioridade é arranjarem uma casa, para irem buscar as irmãs, e que o pai tem de arranjar um trabalho. Jorge concorda, está disposto a tudo para recuperar as filhas. Teodoro pergunta-lhes se falaram com o advogado de Efigénia, pois pode ser que tenham direito a alguma parte da herança. Catarina não sabia que a tia tinha um advogado, mas diz que vai contactá-lo.
Na sala de provas, Madalena fala com o sobrinho e pede-lhe que reconsidere o despedimento do tio. Vasco diz à tia que Luís Maria abriu uma guerra infundada com ele e que não pode permitir que o tio continue a fazer o que lhe dá na real gana, por não aceitar que ele é o novo CEO.
No escritório, Vitória discute com Eduardo e diz-lhe que já não aguenta mais olhar para Catarina e lembrar-se que é filha da mulher com quem ele a traiu e que, ou ele a despede, ou ela pede o divórcio. Eduardo fica em pânico, mas diz-lhe que lhe vai provar que a cozinheira não significou nada para ele e que vale a pena lutar pelo casamento.
Teodoro está a arrumar umas caixas, no armazém, quando Ricardo o aborda e diz que tem saudades das almoçaradas que faziam, ali na adega, com os trabalhadores. Teodoro limita-se a sorrir e Ricardo diz-lhe que deviam brindar a esses tempos, com uma das garrafas boas para os clientes especiais. Teodoro diz-lhe que não pode abrir essas garrafas e que ainda é de manhã, não vai beber àquela hora. António aproxima-se e diz a Ricardo para deixar Teodoro trabalhar em paz. Este aproveita e afasta-se enquanto António olha Ricardo, com desprezo, e diz-lhe que não muda.
Em casa dos Mosquito, Catarina e a família falam com o advogado de Efigénia, que lhes conta que, há alguns meses, a tia pediu para fazer uma alteração ao testamento para lhes deixar a sua casa, em Vila Santa. A família não consegue conter a felicidade, já têm uma casa, agora só falta Jorge arranjar trabalho para poderem ir buscar Vera e Marta.
Ricardo está no topo de uma arriba, a olhar o horizonte, com um semblante carregado. Recorda-se do dia em que ele e Vítor saltaram da arriba, embriagados, e que o rapaz acabou por morrer. Ricardo chora, enquanto se recorda do trágico acidente.
Na cozinha, Catarina conta a Natália que Efigénia lhes deixou a casa, está muito entusiasmada pois assim já pode ir buscar as irmãs. A governanta decide contar-lhe que foi Vitória quem fez a queixa à Segurança Social. A rapariga fica em choque e, nesse momento, Eduardo entra na cozinha. Catarina não se contém e ameaça-o, dizendo que, caso voltem a tentar arruinar a sua família, faz queixa à polícia.
Jorge e Tozé aparecem, de surpresa, em casa de Efigénia e dizem a Gaspar que arrume as suas coisas e se ponha dali para fora. O rapaz acha que estão equivocados, mas eles mostram-lhe o testamento que a tia deixou a dizer que lhes deixava aquela casa e que ao neto deixava os outros bens, apenas porque não o podia deserdar.
À entrada da quinta, vemos Eduardo a colocar dentro da carrinha de Catarina, duas caixas com as garrafas de vinho mais caras que há na adega. O pai de Vasco disfarça as caixas, colocando-as por baixo de alguns sacos e edredons. Depois, fecha a carrinha e afasta-se, garantindo que não é visto.
*O resumo do episódio está sujeito a mudanças em função da edição da novela