Teresa Fabião de 39 anos é bailarina, pesquisadora e, como ela diz, artivista. Mas na verdade ela é muito mais do que isso, é a voz de um tema que deve deixar de ser tabu.
“Vivo com HIV” – afirma Teresa que em 2011 recebeu o diagnóstico. Viveu dois anos com o vírus sem saber que o tinha. Foi fazer o teste porque se sentia cansada e tinha um nódulo no pescoço que achou estranho. “Foi um choque muito grande” para a bailarina, que acreditou piamente que se ia curar, mas entrou em negação.
“Ainda hoje é uma realidade de saúde muito estigmatizada principalmente para uma mulher” – Teresa quer dar o seu testemunho enquanto imagem feminina para servir de inspiração para outros e passar a mensagem de que é possível ter uma vida normal.
“Vivi várias situações de preconceito”
“Queria contar esta história com a minha dança” – a bailarina escreveu um projeto e realizou um espetáculo multimédia juntamente com a Fundação Gulbenkian, a Fundação GDA e o Centro de Artes Performativas no Porto.
