Os queixosos têm entre 15 e 89 anos, 60% são do sexo masculino e dizem ter sido vítimas de abusos sexuais na igreja católica. Os cenários dos abusos são os mais variados: desde acampamentos religiosos, em sacristias e até nas confissões antes dos casamentos e comunhões.
Ao todo já chegaram à comissão independente para o estudo de abusos sexuais contra crianças 326 denúncias, 16 das quais já estão na posse do Ministério Público e vão agora ser investigadas.
“Quem não tem jeito para padre que mude, que vá trabalhar” – Hernâni Carvalho afirma que é de facto importante cuidar dos abusadores, mas é ainda mais importante cuidar das crianças.
“Faz-me muita confusão que isto não seja uma investigação tutelada pelas autoridades” – revela Ana Luísa Conduto.