O Lar da Santa Casa da Misericórdia de Boliqueime foi alvo de uma inspeção, a 8 de setembro, quando a Segurança Social já tinha recebido o vídeo. A consequência foi uma repreensão para os funcionários da Instituição. O filho da idosa, a partir de dia 9 de julho, foi proibido de ver a mãe por razões desconhecidas e esta faleceu a 24 do mesmo mês.
Sílvia Sebastião, provedora do Lar em Boliqueime, explicou que considera que houve negligência da parte dos funcionários: “As formigas não foram para a cama da senhora em 30 minutos ou uma hora”. Afirma, ainda, que a Instituição não tinha conhecimento do vídeo e não se orgulha do que aconteceu: “A situação foi negligenciada”.
Para Maria José Núncio, “violou-se a privacidade em nome de um bem maior: “Estamos a assistir a um ato de perfeita cobardia, são os responsáveis que têm de saber o que se passa”. Também a advogada Paula Varandas revela que a entidade, em questão, deveria ser responsabilizada: “Isto não se faz, podia ser a mãe de qualquer um. Esta gente devia ir toda presa”.