Um agricultor de Setúbal foi condenado a 9 anos de prisão, pena que foi agora confirmada pelo supremo tribunal de justiça e que resulta na condenação do arguido por 492 crimes de abuso sexual de menor dependente.
Se não houvesse limites de pena de cadeia em Portugal, um homem teria de cumprir 911 anos de prisão.
A vítima era a própria filha que era apalpada e obrigada a ter relações sexuais com o pai. Os crimes prolongaram por 2 anos e só terminaram depois da vítima, de um irmão e da mãe darem entrada numa casa de abrigo.
O agressor tinha uma vida dupla, uma segunda família que também sujeitou a maus-tratos.