Recorde-se que Lucas Miranda, 15 anos, foi asfixiado até à morte a 15 de outubro de 2020 por dois colegas da instituição de acolhimento onde estavam, o Centro Jovem Tabor em Palmela. Após o crime, atiraram o corpo para um poço junto à instituição e só quatro meses depois foi encontrado. Nessa altura, chegou uma denúncia à Polícia Judiciária indicando a localização exata do corpo e a forma como tinha sido morto.
“Se fosse a pedido da vítima, era preciso que a investigação tivesse tido outro tipo de diligências que não teve. Alguém que pede para que o matem, anda muito perto do ponto de vista do seu estado emocional e psicológico, que se vai suicidar (…) A investigação teve muitas falhas”, explica o advogado Miguel Santos Pereira.