O início da Análise Criminal começou com o número das mulheres mortas em contexto de violência doméstica. Celestina Ferreira e Sílvia Mendes, são as duas últimas mulheres de um total de 13, que foram mortas já este ano. Ambas se tinham separado dos seus companheiros, que se tornaram em carrascos, agiram movidos por ciúmes e nos dois casos foram utilizadas armas de fogo na execução das vítimas.
Em cada 15 dias uma mulher é morta num cenário de proximidade familiar ou amorosa com o agressor. Em todo o ano de 2021, em plena pandemia, foram mortas 16 mulheres, mais 3 do que este ano.
“Há guerras que têm menos vítimas” – afirma Hernâni Carvalho, revelando que cada vez que uma vítima demora tempo a apresentar queixa, está a eternizar a violência.