Damos voz a Cláudia Loureiro, Lourenço Santos e Helena Pereira, que representam muitos pais na mesma situação que eles. A dificuldade de encontrar uma escola ou ATL para receber crianças com necessidades especiais. Ano após ano, a luta mantém-se.
Cláudia Loureiro, mãe de Isabel, teve que recorrer ao teletrabalho para conseguir gerir a rotina com a filha, que tem cegueira congénita e autismo. Por ter 14 anos já não tem direito a frequentar ATL.
“A inclusão das crianças e jovens com deficiência existe apenas no papel. As pessoas não têm ideia do que é a educação especial e não têm ideia do que nós, pais, passamos”
Lourenço Santos, pai de Pedro, conta que perdeu direito à gratuitidade do ATL para o filho quando mudou de área de residência. Para além disso, explica que não existe nenhum professor de Ensino Especial para poder acompanhar o seu filho.