Rita e Maria dos Anjos são cuidadoras informais dos pais e abdicaram das suas vidas pessoais e profissionais para cuidar dos seus. Rita Maia cuida da mãe desde os 17 anos e admite:
“A minha mãe teve um processo judicial e foi condenada a cinco anos de injetáveis para esquizofrenia paranóide. Uma doença que foi contraposta por neuropsiquiatras e psiquiatras e esses testemunhos médicos não foram tidos em conta pelos juizes. A minha mãe, que era professora do Ensino Superior, após essa fase, foi reinserida na sociedade, significando isto que após uma condenação deixou de ter acompanhamento médico”, revela.
Já Maria dos Anjos acabou por ser cuidadora informal devido à demência da irmã.
“Fazia parte de uma família monoparental e tive de cuidar da minha irmã e dos meus três sobrinhos (…) Há 14 anos que ando a ser cuidadora informal e nunca tive vontade de ser cuidadora informal, mas não é por opção minha”, admite.
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