O ministro das infraestruturas, João Galamba, despediu o seu adjunto, Frederico Pinheiro, que não reagiu lá muito bem e ameaçou: “ou me deixam sair ou eu arremesso o meu velocípede contra a janela deste edifício. E vai ser um banho de sangue.” Já não se via um socialista a bater-se desta maneira por um computador desde o Sócrates com o Magalhães. Enquanto isso, o primeiro-ministro não atendia o telemóvel ao seu ministro das infraestruturas, e Marcelo Rebelo de Sousa fazia na Ovibeja algo inédito: depois de beber cerca de 17 ginjinhas, recusava-se a comentar o caso.
“Normalmente, as pessoas de quem a gente fala têm empregos a sério, ao contrário de nós. São ministros, empresários, banqueiros… Basicamente, o que a gente faz é gozar com quem trabalha” R.A.P. Ouça mais episódios: