Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de Nuno Fox. E a sonoplastia deste podcast é de João Ribeiro.
Podcast
Joana Seixas (parte 2): “A maioria do que aparece na televisão é mau. Também consumo trampa. O problema é que a trampa esvai-se, nada fica”
Ouça aqui a segunda parte da conversa com a atriz Joana Seixas, que fala da importância das raparigas aprenderem deste muito cedo que são donas do seu corpo, mesmo colocando limites aos toques dos pais, porque “os abusos começam em casa.“ Joana alerta também para o lado revolucionário da escuta ativa, para se ocuparem espaços vazios e se desconstruírem preconceitos em “corpos sem cabeça“. A atriz dá ainda pistas de como dar novo fôlego a relações longas e de como o humor, o amor e o respeito salvam relações e lhes dão vida longa. E ainda nos dá música, trauteia algumas canções e lê um poema da poetisa e escritora Maria Teresa Horta. Boas escutas!
Nuno Fox
Episódios
Romeu Costa (parte 2): “Há beleza em olhar para a minha cadela quando não está a fazer nada. Tranquiliza-me, liga-me às coisas simples” Romeu Costa (parte 1): “Gosto de encontrar comicidade nas coisas e de pôr as pessoas a rir para não se levarem a sério. O humor energiza-me” Manuel Pureza (parte 1): “O amor é o novo punk. A frase não é minha, mas é assim. O amor, a alegria e a felicidade são mesmo o novo punk” Madalena Sá Fernandes (parte 2): “Quem cresce com a violência acredita ser uma forma de amor e procura relações parecidas. Aconteceu comigo” Madalena Sá Fernandes (parte 1): “Ainda existe essa força coletiva que trabalha para silenciar a violência sobre as mulheres” Rita Cabaço (parte 2): “Quando tenho intimidade com alguém gosto de provocar, de inventar coisas para criar um pinguinho na cueca” Rita Cabaço (parte 1): “Quando a piada é violenta e de mau gosto e achamos que passou uma espécie de limite, não nos rimos” Zeferino Coelho (parte 2): “Estamos a viver a cegueira branca de Saramago. A tragédia da História da Humanidade repete-se” Zeferino Coelho (parte 1): “Gostava de editar livros até morrer. Sobretudo gostava de não morrer” Sara Carinhas (parte 2): “Perante a loucura dos preços das casas em Lisboa, fui viver para o Ribatejo com a minha companheira”