Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de José Fernandes. E a sonoplastia deste podcast é de João Ribeiro.
Podcast
Paulo Pascoal (parte 2): “Ser uma pessoa negra, queer e migrante é estar à margem da margem, um lugar onde questionas se deves ou não viver”
Ouça aqui a segunda parte da conversa com o artista multidisciplinar Paulo Pascoal, que aqui fala dos sonhos que ainda tem por cumprir, os desafios de uma vida para ter cidadania portuguesa e vencer a entropia do sistema, apesar de ter nascido em Portugal, a importância da visibilidade como segurança, a rebeldia e a resistência enquanto pessoa negra e queer. E ainda nos dá música. Boas escutas!
José Fonseca Fernandes
Episódios
Romeu Costa (parte 1): “Gosto de encontrar comicidade nas coisas e de pôr as pessoas a rir para não se levarem a sério. O humor energiza-me” Manuel Pureza (parte 1): “O amor é o novo punk. A frase não é minha, mas é assim. O amor, a alegria e a felicidade são mesmo o novo punk” Madalena Sá Fernandes (parte 2): “Quem cresce com a violência acredita ser uma forma de amor e procura relações parecidas. Aconteceu comigo” Madalena Sá Fernandes (parte 1): “Ainda existe essa força coletiva que trabalha para silenciar a violência sobre as mulheres” Rita Cabaço (parte 2): “Quando tenho intimidade com alguém gosto de provocar, de inventar coisas para criar um pinguinho na cueca” Rita Cabaço (parte 1): “Quando a piada é violenta e de mau gosto e achamos que passou uma espécie de limite, não nos rimos” Zeferino Coelho (parte 2): “Estamos a viver a cegueira branca de Saramago. A tragédia da História da Humanidade repete-se” Zeferino Coelho (parte 1): “Gostava de editar livros até morrer. Sobretudo gostava de não morrer” Sara Carinhas (parte 2): “Perante a loucura dos preços das casas em Lisboa, fui viver para o Ribatejo com a minha companheira” Sara Carinhas (parte 1): “Quando Pina Bausch me disse para sair do ambiente protegido, acabei por ir estudar para Nova Iorque”