Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de José Fernandes. E a sonoplastia deste podcast é de João Ribeiro.
Podcast
Brito Guterres: “Em Lisboa temos o maior número de sem abrigos funcionais. Dormem em tendas e saem de manhã para trabalhar”
Ouça aqui a segunda parte da conversa com António Brito Guterres, assistente social e investigador na área de Estudos Urbanos, que aqui aborda os preconceitos políticos e sociais que levam ao anticiganismo e racismo no país, aponta soluções para o problema da habitação em Lisboa e grandes cidades e desconstroi a narrativa que o governo tem apresentado sobre as novas políticas para a imigração na AIMA. E ainda partilha as músicas que o acompanham e lê um excerto de Sophia de Mello Breyner Andresen. Boas escutas!
José Fonseca Fernandes
Episódios
Romeu Costa (parte 2): “Há beleza em olhar para a minha cadela quando não está a fazer nada. Tranquiliza-me, liga-me às coisas simples” Romeu Costa (parte 1): “Gosto de encontrar comicidade nas coisas e de pôr as pessoas a rir para não se levarem a sério. O humor energiza-me” Manuel Pureza (parte 1): “O amor é o novo punk. A frase não é minha, mas é assim. O amor, a alegria e a felicidade são mesmo o novo punk” Madalena Sá Fernandes (parte 2): “Quem cresce com a violência acredita ser uma forma de amor e procura relações parecidas. Aconteceu comigo” Madalena Sá Fernandes (parte 1): “Ainda existe essa força coletiva que trabalha para silenciar a violência sobre as mulheres” Rita Cabaço (parte 2): “Quando tenho intimidade com alguém gosto de provocar, de inventar coisas para criar um pinguinho na cueca” Rita Cabaço (parte 1): “Quando a piada é violenta e de mau gosto e achamos que passou uma espécie de limite, não nos rimos” Zeferino Coelho (parte 2): “Estamos a viver a cegueira branca de Saramago. A tragédia da História da Humanidade repete-se” Zeferino Coelho (parte 1): “Gostava de editar livros até morrer. Sobretudo gostava de não morrer” Sara Carinhas (parte 2): “Perante a loucura dos preços das casas em Lisboa, fui viver para o Ribatejo com a minha companheira”